Caranguejo
A poeira inevitável dos corpos. A escuridão embaixo dos móveis. A espera é desesperante e a lua e o sol iluminam tudo.
Vidas delirantes à procura do nada. Cortes despercebidos durante as noites. Sonhos insolucionáveis e deselegantes.
Cada momento fecundado um abismo. Cada olho cansado um sono. O cheiro podre pasmado como cama onde se dorme.
Destino fraco se move. Espectro vivo, memória. O cego no espelho caminha. Açúcar no sangue, e no mangue o caranguejo anda.
Labels: CRONICA, desenho PB, ILUSTRAÇÃO, PROSA POÉTICA
2 Comments:
nossa, parece a descrição de um típico domingo em que estou ressaqueada. seu blog tá muito bacana. parabéns.
beijo
5:36 PM
Profundo demais... Filosofo? Poeta? Nenhum? Os dois?
Gostei ds textos... parabéns!
8:39 AM
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